mardi 20 janvier 2009

Rien de rien...


Terra pequena, ínfima,
Grão de areia irrisório
Na imensa praia do universo

Que mal têm os homens
Por procurarem em vão
Nesta fugaz vida
Qualquer tipo de razão?

Que inteligência é esta
Que nos escraviza
À árdua tarefa de entender
Aquilo que não tem explicação?

Sábios são os bichos
Os lagartos, os mosquitos,
Que desprezam a consciência
E aceitam o viver sem nexo

A plenitude do conhecimento
É entender que a lógica é um mito,
E que é perda de tempo
Qualquer teorema mais complexo

Aprendamos com os loucos,
Os criminosos e os suicidas
A não nos importarmos
Com a miudeza desta vida

Somos um sopro frágil,
Breve e invisível,
Somos um infinito e vazio
Nada.



4 commentaires:

Anonyme a dit…

Enjoou foi?

Cláudia a dit…

cadê? quero ler mais...este ano vc tá meio devagar...

Unknown a dit…
Ce commentaire a été supprimé par l'auteur.
Unknown a dit…

Escrever é tocar alguma coisa. Uma coisa que às vezes é macia, mas que às vezes fere, até ferir tantas vezes que um dia o machucado fica tão grande que é preciso parar e cuidar da mão.

cuidando da mão é?
oush