
As cores são mais cores
O peso do peito é leve,
Leve-o.
O peso do peito é leve,
Leve-o.
A dureza enfraquece,
A frieza se recolhe.
O espaço agora é invadido
Pela leveza impávida.
A Rua da Bahia pára
Enquanto a Terra gira.
A luz vermelha não se apaga
Só, no alto, testemunha
Sua homóloga do chão,
Que diferente dela,
Não nasce de eletricidade,
É espontânea,
Som de encontro
De solidão.
Pálida, frágil, absurda.
Pequena, holofote azul.
Um peito morto revela,
O poder imenso
Do cheiro guardado
Da mágica incrível.
Esquecido num baú antigo,
O peito é conservado
E o artefato quando aberto,
Exala o aroma
De pó acumulado.
O peso-morto ressuscita,
Reergue-se,
Quando lhe tirado o peso,
Levanta-se e percebe
Que hibernou, não morreu.
O inverno está no fim,
O poder imenso
Do cheiro guardado
Da mágica incrível.
Esquecido num baú antigo,
O peito é conservado
E o artefato quando aberto,
Exala o aroma
De pó acumulado.
O peso-morto ressuscita,
Reergue-se,
Quando lhe tirado o peso,
Levanta-se e percebe
Que hibernou, não morreu.
O inverno está no fim,
1 commentaire:
O inverno está no começo...
Enregistrer un commentaire