vendredi 27 juin 2008

Amanhã




Ontem eu não fui
O que deu tempo de ser
Era cedo e
Não quis poder

Hoje sonho distante
Do futuro que vem
Esfregar-me no rosto
O fim do instante

Serei então
O que hoje sou eu,
Um sonhador nostálgico
Que faz do passado vazio
O imaginado de um futuro passado
Que não viveu


by me

4 commentaires:

Maíra Lisbôa a dit…

é o tal de nunca estar satisfeito com as ações passadas e esperar mais do futuro!?

Anonyme a dit…

Presente

O único pedaço do tempo que tenho na palma de minha mão, dádiva e enigma, ao mesmo tempo.

Rafael a dit…

Atualizar, as vezes, é bom!

Anonyme a dit…

Bem, Fábio, comecei por ir parar ao teu texto sobre Montmartre, mas gostei tanto do que li que quis ler mais e, tendo tempo (que bom ser domingo) e, sobretudo, vontade, fui deambulando por outros pedacinhos do teu blog. E que dizer? "Só" digo que quero ter mais tempo para visitá-lo mais vezes. "Só" digo que quero voltar, com este mesmo gosto por pensamentos feitos palavras, que me envolveram tanto e não me deixaram fechar logo a janelinha do blog. Pelo contrário, a vontade foi de abri-la, primeiro muito devagarinho, depois, de par em par. A vontade foi de abri-la um dia e outro e outro, porque a ler vamos.